Sintespb cobra da Reitoria combate a assédio moral na UFPB
A Coordenação do SINTESPB esteve reunida no final da tarde desta quarta-feira (28) com a administração central da UFPB para cobrar medidas de combate a práticas de assédio moral contra servidores técnico-administrativos em alguns setores da instituição, com destaque para a Pró-Reitoria de Graduação, onde estaria sendo registrada uma maior incidência.
Os casos de assédio e das más condições de trabalho que estão causando adoecimento físico e mental nos trabalhadores, acarretando inclusive um índice elevado de atestado médico, principalmente no âmbito da Pró -Reitoria de Graduação. A situação já foi denunciada ao Ministério Público do Trabalho na Paraíba, que, por sua vez, abriu inquérito e está em processo investigativo junto à UFPB.
Na audiência com a Reitoria, representada pela vice Liana Figueira e a pró-reitora de Gestão de Pessoas, Rita de Cássia Pereira, a coordenação geral do SINTESPB, por meio de Eurídice Almeida, Rafaella Prado e Vicente Bernardo, além dos coordenadores Marcelino Rodrigues e Verônica Pacheco, apresentaram o problema e cobraram medidas urgentes contra a prática, acrescentando que já houve registro de assédio até no setor de Qualidade de Vida, um espaço ciado para garantir bem-estar aos servidores.
A vice-reitora revelou que não tinha conhecimento de assédio na UFPB, reconheceu a prática como abominável e que encaminhará junto à Progep o pleito do SINTESPB. Destacou também a importância da abertura de diálogo com a entidade.
Por sua vez a pró-reitora da Progep, Rita de Cassia, disse que desconhecia também o problema até receber do MPT pedido de repasse de várias informações relacionadas ao assunto, o que já foi encaminhado. Disse ainda que a Progep ficará mais alerta para essa situação e que determinará averiguações dos casos. Ela acrescentou que o assédio moral já foi inclusive tema de palestras e seminários no âmbito da UFPB e que o debate sobre o assunto será intensificado.
A Direção do SINTESPB avaliou como positiva a reunião e ressaltou que a entidade estará sempre procurando manter o diálogo e a negociação com a UFPB em prol do melhor para a categoria. No entanto, caso a situação persista, o sindicato tomará outras medidas cabíveis.
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