Ato público na UFPB mobiliza estudantes, servidores técnicos e docentes para Dia Nacional de Paralisação rumo à greve geral
Um café da manhã em tenda instalada no Portão Principal do Centro de Ciências Humanas Letras e Artes-CCHLA marcou o início das atividades de mobilização do Dia Nacional de Paralisação rumo à greve geral hoje no campus I da UFPB .
Os três segmentos que formam a comunidade universitária fecharam por três horas os portões principais do campus de João Pessoa para a realização de uma manifestação convocando a sociedade e a classe trabalhadora no geral para participarem do grande ato público, que está previsto para hoje à tarde no centro da capital, cuja concentração começará a partir das 14:00 horas, em frente ao Liceu Paraibano.
A atividade organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior da Paraíba-SINTESPB, Associação dos Docentes da UFPB – Seção Sindical João Pessoa e o movimento de estudantes Ocupa UFPB, contou também com a participação de outras entidades como centrais sindicais, Frente Brasil Popular e Frente Povo sem Medo.
Após o ato público, os manifestantes, de forma pacífica e animada, portando suas faixas, com palavras de ordem e batucadas, saíram em caminhada pelo campus fazendo panfletagem e explicando as razões do protesto contra a aprovação da Proposta de Emenda Parlamentar 55, que já foi aprovada na Comissão de Justiça e segue para aprovação no Plenário do Senado, em sessão prevista para o dia 29 deste mês.
No panfleto distribuído, os estudantes e servidores da UFPB mostram que a PEC 241/55, também denominada de PEC da Morte, que foi encaminhada pelo Governo do presidente golpista Michel Temer, ao prevê o congelamento por 20 anos dos investimentos com Saúde, Educação, Cultura, infraestrutura e saneamento, promove a precarização dos serviços públicos, prejudicando principalmente os trabalhadores e a população mais carente do país.
O Dia Nacional de Paralisação que está sendo chamado pelas principais centrais sindicais, Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo em todo o Brasil é em defesa também do SUS, Educação pública e Gratuita, contra a reforma da previdência e retirada de direitos dos trabalhadores.
No caso dos trabalhadores em ensino superior das universidades brasileiras, que estão com suas atividades paralisadas em 46 IFES, a luta é também pelo cumprimento do acordo de greve.