Questão das férias coletivas torna-se principal ponto de discussão da reunião setorial no CCHLA
O SINTESPB realizou ontem (18/08) uma reunião setorial com os servidores dos Centros de Educação, Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Centro de Ciências Humanas , Letras e Artes.
A reunião, que aconteceu no auditório 411 do CCHLA, foi precedida da Ação Saúde, desenvolvida pelas Diretorias de Saúde e Aposentados, que levaram teste de glicemia e verificação da pressão arterial.
Concluído o trabalho da ação saúde, foi oferecido um coffee break e logo após deu-se início a reunião, que contou com a presença da diretora e vice-diretor do CCHLA Mônica Nóbrega e Rodrigo Freire, respectivamente; o assessor jurídico do SINTESPB, Ivamberto Carvalho e representando o Sindicato, o secretário geral, Rômulo Xavier, e o diretor de Esportes, Wilson José.
O secretário Rômulo Xavier abriu a reunião falando sobre o acordo de greve, que está sendo cumprindo apenas parcialmente, a necessidade dos servidores valorizarem a conquista do turno contínuo de trabalho e sobre os projetos que estão em curso que podem retirar direitos dos servidores públicos e da classe trabalhadora como um todo. Wilson José também usou da palavra para manifestar sua preocupação com o cenário atual que exige de todas as categorias uma grande mobilização para que se possa vencer esses retrocessos e garantir direitos históricos.
O advogado do SINTESPB começou seus informes com a ação da GEAP, dizendo que não são verdadeiros os boatos de que a liminar do SINTESPB tenha caído. Ele reafirma que a liminar continua valendo, portanto permanecem as mensalidades sem reajuste. Sobre as demais ações, ele disse que estão em processo de tramitação e algumas já estão sendo pagas, conforme lista divulgada mensalmente, como é o caso da ação dos 3,17%.
O assunto que despertou mais interesse na reunião foi a questão das férias coletivas proposta pela Pró-Reitoria de Graduação ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão- Consepe, dentro do calendário acadêmico 2016. A categoria não aceita a imposição de férias divididas. “A proposta não tem viabilidade, uma vez que as férias de 2016 já foram gozadas e as de 2017 não podem ser antecipadas”, explicou o secretário geral do Sintespb, Rômulo Xavier.
Como encaminhamento da reunião, foi sugerido pelos servidores presentes que o Sintespb agende urgentemente uma audiência com o Pró-Reitor de Gestão de Pessoas, Francisco Ramalho, para que esta posição defendida pela PRG seja revista e que as férias possam continuar sendo combinadas entre os gestores imediatos e os próprios servidores.
A data das próximas reuniões setoriais será divulgada posteriormente quando definido um novo calendário.