SINTESPB convida categoria a participar do Grito dos Excluídos nesta sexta-feira em João Pessoa
A Diretoria do SINTESPB, seguindo orientação da FASUBRA e das centrais sindicais, está mobilizando a categoria técnico-administrativa das universidades públicas a se engajar ao ato denominado Grito dos Excluídos, uma promoção das pastorais sociais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, incorporado ao calendário de luta dos movimentos sociais, há 25 anos, no dia em que se comemora a Independência do Brasil, com mais intensidade, nesta sua nova versão, em decorrência do desmantelo que tomou conta do país, com a posse de Bolsonaro na presidência da República, que tem produzido a maior exclusão de todos os tempos.
Com o tema “Esse sistema não vale: lutemos por direitos, justiça e liberdade”, o 25º Grito dos Excluídos em João Pessoa será realizado nesta sexta-feira(06/09), com concentração a partir das 14:00 horas, em frente da Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves, localizada à Avenida General Osório, de onde sairá uma caminhada por várias ruas do centro da capital paraibana.
O início da programação será marcado por um ato ecumênico com a participação de padres, pastores e mãe de santo e logo após as pessoas presentes representando seus movimentos e entidades se dividirão em seis alas temáticas, que são 1ª Educação: contra a privatização das universidades e o Future-se; 2 ª Desmonte da Política de Assistência Social e do ECA; 3ª Queimadas, Reforma Agrária e direito à água; 4ª Direito à vida: contra o Feminicídio, o racismo e a LGBTFobia; 5ª Desmonte do SUS, direito à moradia e a 6ª e última ala enfocará o desemprego, as questões das privatizações e o entreguismo do Estado brasileiro.
No final da programação do Grito dos Excluídos, que terá como palco a Lagoa do Parque Solon de Lucena, será feita uma simbologia de repartição do pão e haverá uma ciranda, coroando o evento.
A presidente do SINTESPB, Geralda Victor, destaca a importância da participação dos servidores técnico-administrativos em mais esse ato político. “ Não podemos desperdiçar nenhum espaço principalmente para denunciar esse desgoverno que tomou conta do país, vamos fortalecer as vozes do grito que vem das ruas por garantia de direitos que estão sendo roubados da população, da classe trabalhadora pelo Governo Bolsonaro, nós, das universidades, vamos gritar mais alto em defesa da educação pública,” ressaltou.
O lema do Grito esse ano denuncia o crime da Vale do Rio Doce contra as populações ribeirinhas e o meio ambiente e por outro lado reafirma a luta pela democracia no país, que está sendo ameaçada.