Sintespb convoca categoria para participar de ato político-cultural nesta terça-feira
O SINTESPB, a ADUFPB e o DCE da UFPB, entidades representativas dos três segmentos da comunidade universitária, vão realizar nesta terça-feira, 22 de outubro, a partir das 12:00 horas, no Centro de Vivência, um ato político-cultural que marcará o início do segundo período letivo 2019.
De acordo com a presidente do SINTESPB, Geralda Vitor, o objetivo do ato é chamar a atenção da comunidade universitária para a necessidade da retomada da agenda de luta e resistência em defesa do ensino público, gratuito e de qualidade. “Por isso é importante para a nossa categoria participar em peso dessa que será a primeira atividade de luta de muitas que teremos daqui para a frente; não vamos dar trégua a esse governo, que quer acabar com a Educação pública, com as universidades e conosco, servidores públicos”, destacou.
O ato político-cultural de volta às aulas e às lutas tem como eixos centrais em defesa da jornada ininterrupta de trabalho dos técnico-administrativos, em defesa da autonomia universitária, e da assistência estudantil; contra os cortes na CAPES, CNPQ e ao contingenciamento do orçamento para a educação superior e contra os cortes e demissões nos serviços terceirizados.
O secretário geral do SINTESPB, Clodoaldo Gomes, também ressalta a importância desse ato para manter ativa a luta unificada em defesa das universidades públicas. “Precisamos rechaçar o projeto Future-se e juntar os três segmentos para que possamos levar à reitora as pautas da comunidade; num momento de tantos ataques, a união é fundamental para que possamos ter sucesso em nossas lutas,” declarou.
Ele acrescentou que a Direção do SINTESPB estará enviando ofício, conjuntamente com as demais entidades, à Reitoria com vistas a audiência, que tem como um dos pontos de pauta os abonos dos dois dias de paralisação. “Se a Reitoria está recebendo de volta parte do dinheiro que foi cortado foi devido a luta das categorias, entre elas a dos técnico-administrativos e não é justo que a universidade penalize quem lute em sua defesa”, justificou Clodoaldo.
Uma saborosa feijoada encerrará o ato político-cultural de volta às aulas e às lutas.