SINTESPB tem participação marcante no Tsunami da Educação que ocorreu neste dia 13 de agosto em João Pessoa
Mais uma vez a capital paraibana se revestiu de todas as cores e foi invadida por um verdadeiro tsunami de gente de todas as tribos na última terça-feira, 13 de agosto, Dia Nacional de Greve da Educação e em defesa da aposentadoria. Mais de 15 mil pessoas participaram da manifestação de rua e ato público no Ponto de Cem Reis. Estudantes, professores, trabalhadores técnico-administrativos do IFPB, universidades federais e estadual, de escolas públicas e privadas, além dos pais de alunos, sindicalistas, trabalhadores e ativistas dos movimentos sociais foram às ruas gritar contra o Projeto Future-se, os cortes na educação e a Reforma da Previdência.
A direção do SINTESPB com sua base chegou às primeiras horas da tarde no Lyceu Paraibano, com uma bandinha para animar a concentração, juntando-se à garotada do movimento estudantil, cantando como principal refrão “Xô Satanás”, direcionado ao autor dos desmontes na Educação e em todas as políticas públicas do país.
Já próxima das 16:00 horas, a multidão puxada por três trios elétricos, dividida por alas, saiu em direção à Lagoa, do Parque Solon de Lucena, onde se encontrou com os trabalhadores sem terra, passando por algumas ruas do centro de João Pessoa, finalizando no Ponto de Cem Reis, onde algumas entidades a exemplo do SINTESPB, ADUFPB e CTB usaram da palavra, em defesa da universidade e contra a reforma da previdência.
A presidente do SINTESPB, Geralda Victor, foi ovacionada no seu discurso criticando a fala de baixo calão e a postura desrespeitosa do presidente da República para com os trabalhadores e o povo brasileiro. Garalda pediu permissão aos presentes para responder à altura para as baboseiras do Bolsonaro, ao dizer que tudo que sai de sua boca não presta.
O ato foi encerrado com uma apresentação da cultura indígena, onde os índios presentes convocaram todos os manifestantes a se integrarem à dança do toré, para coroar esse Dia Nacional de Greve da Educação e pela aposentadoria.
Ainda neste clima de protesto, uma grande faixa preta foi colocada no muro externo do campus I da UFPB na manhã da terça-feira para simbolizar o luto da comunidade universitária e o seu repúdio aos cortes no orçamento, ao programa Future-se e à Reforma da Previdência.