Técnicos administrativos da UFPB acham insuficiente proposta do Governo e votam pela continuidade da greve
Em assembleia bastante prestigiada, realizada na manhã dessa quarta-feira (24), para analisar a proposta apresentada pelo Governo Federal, no último dia 19, os servidores técnico-administrativos da UFPB, que estão com suas atividades paralisadas, há cerca de 40 dias, decidiram pela continuidade do movimento grevista.
Os técnicos administrativos presentes à assembleia concordaram com a avaliação dos Comandos de Greve da Fasubra e do Sintespb de que houve avanço na proposta apresentada pelo Governo, mas que ainda é insuficiente e não atende aos anseios da categoria, já que manteve o reajuste de 0% para 2024, portanto sem reajuste para esse ano, não tem como se negociar o fim da greve.
Quanto à reestruturação do PCCTAE, a proposta apresentada contemplou, em parte, apenas cinco dos doze pontos destacados na pauta construída pela CNSC, sendo registrado um pequeno avanço neste ponto.
Os servidores técnico-administrativos da UFPB aprovaram ainda na assembleia, além de continuar com a greve, o fortalecimento do movimento, através de atividades que promovam grandes mobilizações, que sirvam para pressionar o Governo ao atendimento das reivindicações da categoria.
A Assembleia aprovou ainda os 11 pontos orientados pelo Comando Nacional de Greve entre eles reafirmar a proposta de reestruturação de carreira aprovada em plenária e protocolada no MGI; participação na campanha: “Lula, Haddad, Esther e Tebet, recebam os Trabalhadores da Educação”, organizada pelo CNG; realizar atividades com políticos, preferencialmente em contato com lideranças de bancadas, regionalizadas, em busca de apoio e de resolutividade da nossa greve; atividades nas Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas em todas as cidades onde houver unidades e/ou campi avançados das universidades e institutos, além de protocolar moção e solicitar a realização de audiências em apoio a nossa greve; reafirmar a proposta de carreira apresentada pela FASUBRA em outubro do ano passado, analisada no Relatório do GT Reestruturação, realização de fortes atos unificados no 1° de maio que incorporem 4 IG ABR – 4 o apoio à greve da educação e das pautas dos servidores federais junto às demais pautas da classe trabalhadora; 9. Indicativo de Caravana na segunda quinzena de maio; realizar atividade de impacto na base com atos em frente às reitorias, e no MEC, em nove de maio, como dia nacional de luta pela destituição dos interventores, por eleições no mínimo paritárias, pela paridade nos órgãos de decisão, pelo fim da lista tríplice, pela defesa de que os TAE possam ser reitores das instituições, pela democracia interna das instituições federais de ensino.