Conselho Fiscal: o olho vigilante do filiado nas finanças do SINTESPB
A mudança do modelo de gestão do SINTESPB, de presidencialismo para Colegiado com proporcionalidade, também incluiu o Conselho Fiscal, que foi eleito, de forma direta, no mesmo pleito que escolheu a Direção Estadual e Secretarias Sindicais. Embora em cédulas diferenciadas, ou seja, numa eleição à parte, a disputa também obteve significativa votação dos servidores técnico-administrativos das universidades públicas da Paraíba, o que demonstra a confiança da base nesse importante órgão fiscalizador.
Para compor o novo Conselho Fiscal do SINTESPB foram eleitos e empossados os seguintes servidores públicos: Marcílio de Oliveira Montenegro, Edinaldo Bezerra de Oliveira e Napoleão Sobral Crispim, como titulares, de acordo com a proporcionalidade de votos obtidos pelas chapas. Compõem a suplência do Conselho: Aires Antônio de Lima Silva, José Fernandes de Araújo Leite e Charles de Sousa Trigueiro.
Todos vão exercer um mandato de três anos e terão o papel de fiscalizar os atos da Direção Colegiada, com o objetivo de proteger os interesses dos sindicalizados relacionados às questões financeiras da entidade.
Titulares do CF
Marcílio Montenegro, que já atuou como suplente e agora assume pela primeira vez a titularidade do Conselho Fiscal, agradeceu o apoio da categoria, manifestado pelo voto, e acrescentou que está disposto e confiante para enfrentar os desafios que surgirem pela frente. ”Acredito que não vai haver complicação, a Direção Colegiada, através de seus coordenadores advindos das várias forças, vai trabalhar direito, com lisura, sem necessitar de ação rigorosa do Conselho Fiscal, pois estamos nessa para zelar o cumprimento da lei, seremos o porta-voz dos filiados, foi essa a prerrogativa que a categoria nos deu e assim vamos proceder”, destacou. Ele revelou que logo deve ser convocada a primeira reunião com os membros do órgão.
Edinaldo Bezerra, um dos conselheiros titulares, disse que a formação do Conselho Fiscal na Direção Colegiada é de grande importância. ”Porque o Conselho fica desvinculado da gestão e terá mais independência e imparcialidade nas análises das prestações de conta e na fiscalização no uso dos recursos financeiros da Direção Estadual e das Secretarias Sindicais”, destacou.
Já Napoleão Sobral, que exerceu algumas vezes o cargo de conselheiro em outras direções, disse que a finalidade do Conselho e o papel desempenhado pelos conselheiros, que é o de serem os olhos do filiado no trato das finanças do Sindicato, não mudam, independente do modelo de gestão. “O Conselho Fiscal é um órgão independente, que não pode ser subserviente às direções de qualquer entidade. Não vejo grandes desafios pela frente, nosso papel nessa gestão será o mesmo que já desempenhei. Trabalhar como sempre trabalhei, cobrando, fiscalizando sempre com o objetivo de mostrar à categoria a maior transparência possível com cada recurso arrecadado e que sai do bolso do filiado”, explicou.